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As “mamas tuberosas” recebem esse nome pelo seu aspecto semelhante às raízes de plantas tuberosas, em formato de tubular e de pequeno volume. 

O formato diferenciado ocorre devido a uma série de deformidades mamárias com diferentes características e graus de acometimento, que podem atingir as duas mamas ou apenas uma. Trata-se de um problema causado por uma anomalia congênita em decorrência de predisposição genética.

Como identificar: 

Os sintomas iniciais começam a aparecer logo no começo do desenvolvimento hormonal, porém muitas falham em identificá-los.

Para evitar isso, fique atenta a estes aspectos anatômicos:

- Aréolas grandes, protuberantes e desproporcionais;

- Seios mal posicionados;

- Base pequena estreita;

- Hérnia areolar;

- Assimetria mamária.

Tratamento: 

O tratamento é cirúrgico, por meio de uma mamoplastia e mastopexia. Pode ser necessário utilizar mais de uma técnica para obter um resultado satisfatório.

As mamas tuberosas afetam diretamente na autoestima das pacientes, por isso o recomendado é realizar a cirurgia de correção assim que identificados os primeiros sintomas, para minimizar os impactos psicológicos.

Dr. Rafael Martins

Cirurgião Plástico

CRM/SC 14.868 | CRM/SP 153.133 | RQE 12.591